São Paulo, Fluminense e Cícero chegaram a um acordo na última quarta-feira, e o meia está prestes a ser anunciado pelo Tricolor paulista como reforço para 2017. Ele assinará contrato por dois anos, e receberá o mesmo salário de seu atual clube. O São Paulo pagará 70%, e o Flu, 30%.
Isso representará aos cariocas uma economia, com todos os encargos, de cerca de R$ 6 milhões até o fim do contrato do atleta, que ficará em definitivo no Morumbi. O cáculo é do próprio clube carioca. Aos 32 anos, Cícero foi seduzido pela oferta de duas temporadas. Os dois clubes enfrentam dificuldades financeiras. O São Paulo vê o negócio com bons olhos porque a contratação não terá custos, e o salário do meia será mais baixo do que o de Michel Bastos, que chegou a acordo para rescindir seu contrato.
O Fluminense, por sua vez, quitou o 13º salário do grupo, mas ainda deve dois meses de direitos de imagem. Livrar-se de 70% dos vencimentos de um dos seus jogadores mais caros representa um alívio na folha mensal. O São Paulo pegou empréstimo bancário para pagar suas obrigações.
A última pendência da negociação era a comissão do empresário do atleta, Eduardo Uram, que receberá 5% parcelados no tempo de contrato do cliente com o São Paulo.
Cícero será o quarto reforço do time paulista para a próxima temporada. Wellington Nem e Neilton também foram contratados a custo zero, enquanto o goleiro Sidão custou R$ 250 mil. Isso significa que o clube ainda tem, em orçamento, R$ 17,2 milhões previstos para utilizar em jogadores. Esse valor pode aumentar se o departamento de futebol concretizar alguma negociação, e não necessariamente ser gasto todo em janeiro.
A possibilidade da contratação de Cícero teve início quando Abel Braga, técnico do Fluminense, demonstrou interesse por Wellington. Rogério Ceni disse que gostaria de manter o volante no elenco, já que perdeu Hudson na troca por Neilton e pode perder João Schmidt, cujo vínculo termina no meio do ano que vem. Por outro lado, o treinador manifestou seu desejo de ter Cícero.
Em 2011 e 2012, eles foram companheiros de equipe no São Paulo. O meia perdeu espaço com a chegada de Ney Franco, mas sempre foi visto com bons olhos pelo ex-goleiro por sua força na jogada aérea, e também pela versatilidade. Em seu time, Ceni vê a possibilidade de escalar Cícero de mais de uma maneira, mas sempre no meio-campo. Em 2011, ele quebrou o galho tricolor como centroavante e até mesmo na zaga, excessivamente desfalcada.
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