A boa notícia para o São Paulo: ter jogado de igual para igual contra o Flamengo, vice-líder do Campeonato Brasileiro e dono da melhor campanha do segundo turno, resultado de um trabalho coletivo bem feito, uma organização defensiva capaz de neutralizar as virtudes do adversário. O meio-campo marcou no 4-3-3 até o Flamengo passar para o ataque. Então, Cueva e Kelvin ajudavam a compor um quinteto de marcação.
A má notícia para o São Paulo: a dificuldade de criar e fazer gols passa por algo que Ricardo Gomes, embora tenha assumido a responsabilidade de melhorar esse aspecto, não tem como interferir: a falta de qualidade e/ou personalidade dos meio-campistas e atacantes da equipe.
Chavez, bom centroavante para times que estão mal na tabela, foi exemplo de dedicação. Saiu da área para o lado esquerdo, onde inclusive se habituou a jogar no Boca Juniors, e criou buracos para ninguém de meio aproveitar. Também surgiu "do nada" para recuperar bolas e evitar contra-ataques do Flamengo.
Mas... O problema de times limitados é que sempre há um "mas". Chavez tinha que ter coroado sua atuação dedicada com uma pontinha de talento que faltou ao sair cara a cara com Alex Muralha, goleiro da Seleção que defendeu chute previsível, telegrafado e fraco
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