Apesar dos pedidos insistentes do técnico Edgardo Bauza, a diretoria do São Paulo não garante que novos reforços chegarão para a sequência do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. O clube analisa o mercado em busca de um meia e de um centroavante, mas a falta de opções de qualidade que se enquadrem na política financeira do clube atrapalha.
– Hoje, a maior possibilidade é não vir ninguém. As inscrições no Campeonato Brasileiro podem ser feitas até 16 de setembro, mas quanto mais o tempo passa, é mais difícil contratar, já que as opções vão diminuindo – afirmou o diretor-executivo do clube, Gustavo Vieira de Oliveira, em rápida conversa com os jornalistas após apresentar o lateral-direito Buffarini.
Para a vaga de atacante, o clube pensou em Hernane Brocador, que acabou de renovar contrato com o Bahia. Mas, após o novo acerto entre jogador e clube, o São Paulo teria de entrar em acordo financeiro com a equipe de Salvador.
Outros nomes comentados para o comando do ataque foram os de Lucas Barrios, do Palmeiras, e Lucas Pratto, do Atlético-MG. O primeiro se tornou inviável por causa do seus vencimentos mensais, que chegam a R$ 1 milhão por mês. O segundo é praticamente impossível pelo valor que o São Paulo teria de pagar para contratar o atleta. O clube mineiro recusou uma proposta de 7,5 milhões de euros de um clube chinês pelo jogador.
No meio-campo, um dos nomes oferecidos ao clube do Morumbi foi o de Renato Cajá, que está no Bahia, junto com Hernane Brocador, disputando a Série B do Brasileiro. O problema é que ele já defendeu dois clubes na temporada 2016.
Bauza quer pelo menos a chegada de mais um centroavante. O técnico perdeu Alan Kardec e Calleri, negociados, e Ytalo, que sofreu grave lesão no joelho e só voltará aos gramados no começo do próximo ano. Centurión, que também atua improvisado na posição, está de saída para o Boca Juniors.
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