A venda de Rodrigo Caio para o Atlético de Madrid, por R$ 53 milhões, confirmada nesta quarta-feira, caiu do céu para o São Paulo, que enfrenta problemas para manter salários em dia. Até os atletas estavam torcendo para que a negociação desse certo.
– Vamos perder um grande jogador, mas quem está aqui tem tudo para suprir ausência dele. E, se ele sair também vai ajudar a pagar o salário de quem está atrasado. Inclusive o meu – afirmou, antes da confirmação da negociação.
O zagueiro explica, por outro lado, que a diretoria tem, ao menos, dado satisfações. Isso, segundo o defensor, tranquiliza o elenco.
- Já vieram nos falar sobre possíveis soluções. Isso nos deixa tranquilos para confiar neles. Uma coisa é "deixar a Bangu" e pagar quando quiser. E outra é dar explicações.
Apesar dos atrasos, Dória afirmou que deseja continuar no clube após o fim de seu empréstimo, no dia 30 de junho. O São Paulo quer a renovação sem custos, o que trava um acerto com o Olympique de Marselha, da França, que só aceita vender o atleta.
- Não tenho como responder com certeza para vocês (se vai continuar). O São Paulo demonstrou interesse em renovar e isso me deixa muito feliz. Estou a cada dia mais adaptado e contente com o relacionamento com os jogadores, com a chegada do novo treinador. Mas não dá para saber ao certo. Até o dia 30 há muito o que rolar. Estou pensando na Chapecoense, não tem como ficar muito vidrado nisso. Caso contrário, pode me atrapalhar. Vou deixar para o São Paulo, meu empresário e Olympique resolverem isso.
Com uma breve experiência na Europa (não chegou a atuar em nenhuma partida), Dória disse ainda não ter conversado com Rodrigo Caio sobre a transferência para Madri.
O São Paulo volta a campo pelo Campeonato Brasileiro neste sábado, às 16h30 (horário de Brasília), contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó. O Tricolor é vice-líder, com 13 pontos.
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