O Atlético de Madrid ofereceu cerca de 6 milhões de euros (ou R$ 20 milhões) pelo zagueiro Lyanco, também cobiçado pela Juventus. Por considerar as condições de pagamentos melhores, o São Paulo vê os espanhóis à frente dos italianos na disputa pelo zagueiro, apesar de os valores envolvidos serem similares.
A negociação não é dada como acertada, mas o clube do Morumbi considera provável a saída do jogador de 20 anos no meio da temporada. A janela de transferências para a Europa está fechada, e o Atlético está proibido pela Fifa de registrar jogadores devido a irregularidades na contratação de jogadores menores de idade. Entretanto, o presidente Enrique Cerezo afirmou na terça-feira que está confiante em reverter a punição.
Lyanco defende a seleção brasileira no Sul-Americano Sub-20 e se diz alheio às conversas, mas, no Equador, afirmou que "está rolando alguma coisa". Isso porque os empresários do jogador, Fábio Mello e Frederico Moraes, estão na Europa, onde conversam sobre o seu futuro. Eles estiveram na Espanha nos últimos dias.
O São Paulo quase concretizou a venda de Lyanco para a Juventus por 5 milhões de euros, no fim da janela de transferências da Europa, mas não houve tempo hábil. Mesmo assim, as conversas seguiram. Apesar de ver o Atlético de Madrid na frente, o Tricolor não descarta um eventual acordo com a Juventus.
De qualquer maneira, o São Paulo faz projeções de caixa contando com a venda de Lyanco, a qual permitiu o avanço por Lucas Pratto. O clube ofereceu aproximadamente 6 milhões de euros por 50% dos direitos do atacante do Galo, e poderá receber o mesmo montante pelo defensor. Assim, ganhou fôlego financeiro para voltar a querer Pratto, sonho antigo do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Depois de vender David Neres ao Ajax, por 15 milhões de euros, dos quais 12 milhões serão pagos imediatamente, o São Paulo segurou Luiz Araújo, alvo do Lille, da França, e tem certo receio de concretizar outra venda de um jogador da base – Lyanco foi formado no Botafogo, mas promovido no Tricolor. O setor defensivo, porém, é o mais farto do elenco neste momento. Assim, a conta no clube é de que as somas das quantias arrecadadas com as vendas de Neres e Lyanco darão caixa para pagar o reforço argentino, quitar dívidas e administrar o dinheiro.
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