Sucesso (inclusive financeiro) na Libertadores, parcelas de pagamento, valorização de seus jovens no mercado, desenvolvimento do garoto que fica no clube e retorno futuro. Serão esses os pontos utilizados pelo São Paulo para justificar o investimento de R$ 22 milhões, além de 50% do zagueiro Lucão e mais 50% do lateral-esquerdo Inácio, para contratar Maicon do Porto.
A diretoria do clube alega ter faturado R$ 18 milhões além do que estava previsto, entre rendas e premiações ao avançar à semifinal da Libertadores. No orçamento de 2016, constava participação até as oitavas de final, fase em que o time havia sido eliminado em 2013 e 2015.
Maicon teve participação fundamental nesse ganho. Além do bom desempenho na fase de grupos, terminou como goleiro diante do The Strongest, depois que Denis foi expulso, e fez, nas quartas de final, o gol da classificação para a semifinal, sobre o Atlético-MG.
O parcelamento de três anos para pagar o Porto por Maicon também deixa o São Paulo confiante em ter retorno financeiro com os dois jovens que vão atuar em Portugal. Lucão era um zagueiro muito conceituado em categorias de base, inclusive da Seleção, mas teve o prestígio afetado pelas más atuações na equipe profissional do Tricolor – subiu há três anos.
Sua ida para a Europa altera seu patamar. Agora, no mercado, ele passa a valer cerca de R$ 25 milhões. Se o Porto conseguir revendê-lo com êxito – algo tradicional no clube –, o São Paulo terá direito a um percentual – a diretoria não especificou o tamanho da parte que ainda lhe caberá, tanto no caso de Lucão quanto no de Inácio.
Lyanco é outro aspecto que o Tricolor usa para justificar o negócio milionário. A avaliação técnica dirá que sua margem de evolução ao lado de Maicon é muito grande. O zagueiro, que já defendeu as seleções do Brasil e da Sérvia nas categorias de base, é a maior aposta da diretoria, tanto para ser titular num médio prazo, quanto para rechear os cofres futuramente.
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